O ovo é um dos ingredientes indispensáveis na cozinha, sem ele, muitas receitas seriam inviáveis, afinal, ele tem a capacidade de engrossar, aerar e até mesmo emulsificar um preparo. Quase todo mundo já conhece o teste de flutuação, aquele em que se coloca o ovo em um copo com água para verificar se está fresco ou não. De toda forma, vale lembrar que, quando estragado, ele boia. Mas, hoje, nós vamos além ao considerar a mudança na consistência do ovo com o passar dos dias.
Isso porque, depois de verificar que o ovo está próprio para consumo, é possível escolher a receita que mais se adapta à aquele ovo, seja ele mais fresco ou mais antigo.
Escolhendo as receitas
Se o foco é o preparo de ovos cozidos, o melhor é não usar ovos extremamente frescos, uma vez que o seu conteúdo está aderido à membrana da casa, tornando o ato de descascar muito mais difícil. Assim, um ovo com cerca de uma semana, por exemplo, é o ideal para este tipo de preparo.
Já no caso de ovos escalfados, ou seja, cozidos em água sem a casca, o ideal é o ovo mais fresco possível. Isso porque, a sua consistência mais espessa é perfeita para que o ovo coagule uniformemente.
Agora, se os ovos de sua geladeira já somam duas ou três semanas e, portanto, estão menos viscosos, eles são perfeitos para o preparo de massas, bolos e até mesmo suflês.
Tipos de ovos
No mercado brasileiro, é possível encontrar os seguintes tamanhos de ovos:
- Jumbo: acima de 65g
- Extra: 60g a 65g
- Grande: 55g a 59g
- Médio: 50g a 54g
- Pequeno: 45g a 49g
Contudo, é preciso ressaltar que, apesar desta classificação, ainda há grande variação no peso dos ovos encontrados normalmente nos supermercados. Portanto, se houver a necessidade de precisão do peso, como em receitas de confeitaria, o ideal é pesar o ovo já sem a casca antes de começar os preparos.